Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!
 
Problema da semana
Testes
Ciência na Hora
Ocupação científica nas férias
Astrónomo por um dia - canal UP
Os investigadores recorreram a dados fornecidos pelo “Moon Mineralogy Mapper” ou M3, um instrumento da Nasa transportado a bordo do Chandrayyan-1, o primeiro satélite indiano a ser colocado em órbita lunar. Este instrumento de cartografia mineralógica da Lua analisa a reflexão da luz do sol sobre a superfície lunar com o objectivo de determinar a sua composição.

A luz reflecte-se em comprimentos de ondas diferentes de acordo com a natureza dos minerais e os investigadores podem utilizar estas variações para determinar a composição da camada superior do solo da Lua.

O M3 detectou assim um comprimento de onda luminoso que indica um elemento químico que liga o hidrogénio e o oxigénio.

"Quando falamos 'água na Lua', não estamos a falar em lagos, oceanos ou até mesmo poças. Água na Lua significa moléculas de água e hidroxilo (hidrogénio e oxigénio) que interagem com moléculas de rochas e poeira especificamente nos milímetros mais altos da superfície lunar".

SONDA LCROSS ATINGE SUPERFÍCIE LUNAR



A equipe da Nasa responsável pelo impacto da sonda Lcross (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite), no dia 9 de Outubro de 2009, afirmou em entrevista coletiva, duas horas depois da missão ser concluída, que foram recolhidos mais dados que o esperado, fazendo da missão um "tremendo sucesso".

"Tudo indica que obteremos grandes resultados. É um dia histórico para a Nasa", disse Pete Worden, director do Centro de Pesquisa Ames da Nasa. Apesar de não ter sido possível ver uma imagem espetacular da explosão causada pelos dois impactos, como foi prometido pela Nasa ao público que se reuniu no museu de notícias Newseum, em Washington, para assistir a imagens ao vivo da missão, a equipe diz não estar decepcionada.

A meta era atingir a cratera Cabeus A duas vezes - primeiro com um foguete vazio e, quatro minutos depois, com uma sonda - para determinar se há agua congelada nesta área do pólo sul da Lua. "Posso garantir que houve impacto e que foram obtidos os dados necessários para responder às nossas perguntas", afirmou Anthony Colaprete, cientista da Lcross e principal investigador do Centro de Pesquisa Ames da Nasa. A equipe diz que foi observada a presença de sódio, significando que a cratera reagiu aos choques.

No entanto, a Nasa ainda não confirmou se há sinais de água na Lua. Esta informação está prevista para ser divulgada ao público só em dezembro deste ano. "Não vou dizer se encontrámos ou água ou não, mas posso dizer que estou empolgado com os dados promissores que recolhemos, e que não encontrámos apenas escuridão", disse Colaprete. Segundo Mike Wargo, cientista lunar chefe da Nasa, os dados recolhidos pela Lcross serão fatores determinantes para os próximos planos da agência espacial no sentido de explorar o espaço, devendo oferecer uma riqueza de novas informações aos pesquisadores. "Costumávamos pensar na Lua como um lugar estagnado, mas agora vemos que ela é dinâmica e está em constante transformação", afirmou Wargo.
Astrofísica
Física Atómica
Física das Partículas
Física de Altas Energias
Física do Estado Sólido
Física Nuclear
Mecânica
Nanociência
Ser Professor
Porquê Estudar Física?
Software
Publicações