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DESPERTAR PARA A CIÊNCIA

A IMPORTÂNCIA DO CONTACTO COM A CIÊNCIA NAS CRIANÇAS.

"Eu descubro a experimentar..."

É concensual a importância do ensino das Ciências nos primeiros anos de escolaridade na promoção da literacia científica. No encontro de especialistas do ensino das ciências no 1º ciclo, promovido pela UNESCO (1983), argumentou-se que: “As ciências podem ajudar as crianças a pensar logicamente sobre o dia-a-dia e a resolver problemas práticos simples. Estas competências intelectuais serão úteis, onde quer que vivam”.

Na faixa etária das crianças envolvidas, o pensamento está fortemente ligado à acção sobre os objectos concretos; “As crianças aprendem ao fazer e aprendem a pensar no que fazem”, (Sá, J. 2002). Assim, as crianças criam frequentemente construções mentais espontâneas, às quais se convencionou chamar concepções alternativas ou intuitivas. Estas concepções são, regra geral, diferentes das ideias formais e conferem um melhor sentido às experiências pessoais das crianças do que as próprias ideias científicas. Além disso, não são simples erros ou desvios, facilmente corrigíveis pela acção do professor, mas revelam-se muito resistentes à mudança, estando profundamente impregnadas na estrutura mental da criança, (Sá, J. 2002).

Estas orientações são apoiadas por diversos estudos que consideram que, durante o pré-escolar as crianças adquirem a literacia principalmente através da exploração por si próprias ainda que com o apoio dos adultos, principalmente ao nível da sua estimulação (Mason e Sinha, 2002), com vista a aumentar o conhecimento e a compreensão do mundo físico e biológico, ao mesmo tempo que vão desenvolvendo meios mais eficazes e sistemáticos de descoberta (Glauert, 2004).

Pereira (2002) afirma que as actividades propostas às crianças devem estar adaptadas ao seu desenvolvimento e às suas características. Para as crianças de Jardim-de-infância as actividades devem implicar um reduzido número de processos, de forma a serem usados e praticados. Por conseguinte, é necessário colocar as crianças perante situações e actividades que impliquem o seu uso. A ênfase do trabalho experimental deve ser centrada no aluno e, se possível, envolvendo algum tipo de pesquisa (Cachapuz, Praia e Jorge, 2002).

O trabalho experimental possibilita não só a manipulação de material e a aprendizagem de técnicas, mas também a resolução de problemas que podem constituir pontos de partida para o desenvolvimento de competências de nível cognitivo, sócio-afectivo e psicomotor.




Despertar para a ciência é um projecto que tem por finalidade cultivar nos alunos uma pré-disposição para a ciência. Tornar o processo de aprendizagem uma actividade divertida e pedagógica, lançando problemas e desafios, encontrando explicações e fundamentalmente, facultando às crianças a alegria da aventura da descoberta. Tocar, sentir, explorar, individualmente e em grupo possibilitando a cada individuo tomar parte activa do processo de aprendizagem.

Pretende envolver as crianças num “ambiente de laboratório”, permitindo aos alunos assistir e desenvolver pela sua mão um conjunto de experiências, durante a realização das quais argumentam, raciocinam, recolhem dados, problematizam idéias e resultados. A descoberta progressiva, experimentação, observação e apropriação dos fenómenos do mundo ao redor, permitem desenvolver uma atitude positiva em relação à ciência.


Ana Rita Maltez

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